sábado, 7 de agosto de 2010

LONGA AUSÊNCIA, VOLTANDO DE PEDRAS NA MÃO


Meus amigos, meus inimigos, estou de volta. Melhor diria o maravilhoso Manuel Bandeira - meus amigos, meus inimigos, procurem a estrela da manhã.

Depois de longa ausência. Faltou tempo, faltou inspiração. Mas, como nada na vida é definitivo (além da indesejada), vou começar de novo (mas não vou só contar comigo). Ai. Citações demais.

Com a polêmica sobre o apedrejamento da adúltera iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, eu fui assinar uma petição - contra esse absurdo, claro! E dei de cara com o trailer de um filme que fala sobre uma situação parecida, lançado em 2009, The Stoning of Soraya M. Vi o trailer e fiquei muito interessado. A atuação parece tão intensa! No Brasil, o filme foi apresentado na mostra de 2009 e o único comentário que achei foi do Estadão. No IMDB, o filme tem uma nota super alta - 7,9. Estou ansioso para assistir.

Voltando à realidade, é difícil imaginar como ainda hoje, sob a desculpa da lei islâmica, povos ainda vivam nessa barbárie. Onde adultério é crime punido com morte (só para a mulher, hmm) e por apedrejamento! Esta pobre, que nem marido parece que tinha mais quando "pecou", já recebeu 90 chibatadas. E os muçulmanos insistem que cuidam mais de suas mulheres que os ocidentais. Como se elas fossem seus bichos de estimação, parece. Quando não andam na linha, pau nelas. Leia também a notícia do Guardian, onde eles conseguiram uma entrevista com Sakineh.

Em breve com coisas mais alegres e divertidas!

4 comentários:

Marlos Rodrigues Domingues disse...

No Afeganistão, mais um homem e uma mulher foram executados a pedradas em um vilarejo sob controle do Talibã.
Motivo: eles tinham um caso e confessaram. Ele era casado e ela era noiva. Foram apedrejados num mercado público, num domingo.
No início deste mês o Talibã castigou com chicotadas e depois matou uma mulher grávida.
A lei islâmica pune com castigos públicos o sexo entre pessoas não casadas. O apedrejamento até a morte é a pena para os condenados por casos extraconjugais.
Com a justiça sendo feita ao vivo e com plateia, até que ponto será que a população do local é contra ou a favor essa lei?

Luiz Trigo disse...

concordo plenamente, são uns bárbaros fanáticos que não honram a história do Islã.

Unknown disse...

Citações, filmes e indignação nunca são demais. Enquanto existirem,há perspectiva.
Maristela

DHB disse...

Professor, ótimo que vc voltou a postar no blog, já tinha até parado de acompanhar.