A idéia de registrar pensamentos, experiências, fatos, num diário é antiga. Mas fazer esse diário de acesso público é uma coisa que só o milagre da internet permitiu. É um desafio interessante. Um diálogo com alguém, qualquer um, todos. Mais provavelmente, ninguém ou muito poucos. Quem é que tem algo interessante a dizer?
domingo, 2 de janeiro de 2011
Feliz 2011 - pro mundo todo!
Pessoal, desejos de um ótimo 2011. Já que não tenho conseguido postar com regularidade, vão votos de Ano Novo com um link de mais uma apresentação impressionante do Hans Rosling. Curtam!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Julgamento de PQ finalizado!
A previsão do tempo para os dias de julgamento do PQ não se confirmou. Apesar das chuvaradas lá fora, o clima interno foi de compreensão e cooperação. A discussão inicial girou em torno de estratégias para operacionalizar os critérios publicados aos dados disponibilizados pelo CNPq. Assim, decidiu-se levar em conta a produção científica (artigos e livros) e a orientação de alunos de pós-graduação estrito senso. O índice H não foi levado em conta por não estar disponível para todos os candidatos e pelas variadas dificuldades envolvidas em seu cálculo. Em seguida, decidiu-se por trabalhar com dois indicadores numéricos de produção: 1. total de artigos em revistas A1 e A2; 2. total da produção incluindo artigos em revistas A1 a B2, capítulos, livros inteiros (x2) e organização de livros. Acompanhando a estratégia utilizada na avaliação da Capes, foram contabilizados até dois capítulos por autor por coletânea. Esses indicadores foram calculados para 10 anos e para 5 anos, como previsto nos critérios.
Foi também calculado o número de orientações e co-orientações que foi utilizado para avaliar se cada candidato era elegível - os critérios exigem pelo menos uma orientação concluída para PQ2 e 10 orientações (ou co) para PQ1. Os candidatos elegíveis foram ordenados em função dos dois indicadores de produção e da avaliação qualitativa da produção científica. Essa ordenção e a distribuição de bolsas foi feita separadamente para as áreas de saúde pública e epidemiologia. Em relação a essa classificação cito o relatório do comitê:
"Como a taxonomia adotada pelo CNPq não reflete de modo adequado as subáreas adotadas tanto pela Saúde Coletiva como pela Nutrição, o comitê operou uma reclassificação de proponentes, considerando que as atuais subáreas de Medicina Preventiva e Saúde Pública seriam correspondentes ao que a área de Saúde Coletiva abarca como Planejamento e Políticas em Saúde e Ciências Sociais e Humanas em Saúde. Isto levou ao remanejamento interno, para fins de comparação, de 12 proponentes autoclassificados em Saúde Pública/Medicina Preventiva para Epidemiologia."
Em termos de bolsas novas, o CNPq disponibilizou 8 novas cotas PQ2 para o comitê, sendo que foram distribuídas 3 para a SP, 3 para a epidemio e 2 para a nutrição (quem tem um número menor de bolsas no total, sendo que o primeiro da lista de prioridades 2 ficou para a nutrição). A essas novas bolsas se somaram aquelas de 4 pessoas que não solicitaram renovação.
* médias dos últimos 10 anos para PQ1 e dos últimos 5 anos para PQ2.
Veja também o diagrama de ramo-e-folhas da produção A1+A2 dos pesquisadores que ficaram no nível 1 da epidemio.
1* | 1237
2* | 12345799
3* | 1347
4* | 23
5* | 4
6* | 589
Em seguida, mostro como foi a mudança de nível (cada nível é um ponto na tabela) dos candidatos por área. Houve um maior número de promoções na epidemio, mas o número de novos bolsistas contemplados foi estritamente igual - 11 em cada área. Veja que às disponibilidade descrita acima se somam cotas geradas por pesquisadores que perderam a bolsa. Pois é, diferente do que muita gente pensa, há pesquisadores que são rebaixados ou mesmo que perdem a bolsa. A demanda é extremamente competitiva e quem não tem uma produção compatível está em risco. Há que se reconhecer que há uma certa inércia no processo e uma produção um pouco abaixo pode não resultar em redução de nível. Mas em alguns casos fizemos reduções de um nível de forma a chamar a atenção do pesquisador para a incompatibilidade de sua produção com outros igualmente classificados.
Mostro também como foi a mudança de nível por nível atual da bolsa. Há muito mais progressões que rebaixamentos, felizmente! A verdade é que a produção tem aumentado bastante e para a maioria dos pesquisadores a produção dos últimos 5 anos é muito mais que 50% da produção de 10 anos. Em média, a proporção de 5 anos / 10 anos é 77% para os bolsistas.

Bueno, por hoje é só. Se houver perguntas, quem sabe me animo a mais alguma análise. Uma das decisões importantes do comitê foi não levar em conta o projeto, e nem sequer olhar os pareceres ad hoc. Resolvemos também dar ampla divulgação ao relatório, já que o CNPq, diferente da Capes, não o disponibiliza na internet. Assim, ele será distribuído aos coordenadores através da Abrasco e eu dou minha contribuição deixando um link aqui para quem quiser. E note bem que esses resultados que apresentei foram a proposta do CA, tendo ainda que passar pela homologação do CNPq. E até o próximo julgamento!
Foi também calculado o número de orientações e co-orientações que foi utilizado para avaliar se cada candidato era elegível - os critérios exigem pelo menos uma orientação concluída para PQ2 e 10 orientações (ou co) para PQ1. Os candidatos elegíveis foram ordenados em função dos dois indicadores de produção e da avaliação qualitativa da produção científica. Essa ordenção e a distribuição de bolsas foi feita separadamente para as áreas de saúde pública e epidemiologia. Em relação a essa classificação cito o relatório do comitê:
"Como a taxonomia adotada pelo CNPq não reflete de modo adequado as subáreas adotadas tanto pela Saúde Coletiva como pela Nutrição, o comitê operou uma reclassificação de proponentes, considerando que as atuais subáreas de Medicina Preventiva e Saúde Pública seriam correspondentes ao que a área de Saúde Coletiva abarca como Planejamento e Políticas em Saúde e Ciências Sociais e Humanas em Saúde. Isto levou ao remanejamento interno, para fins de comparação, de 12 proponentes autoclassificados em Saúde Pública/Medicina Preventiva para Epidemiologia."
Em termos de bolsas novas, o CNPq disponibilizou 8 novas cotas PQ2 para o comitê, sendo que foram distribuídas 3 para a SP, 3 para a epidemio e 2 para a nutrição (quem tem um número menor de bolsas no total, sendo que o primeiro da lista de prioridades 2 ficou para a nutrição). A essas novas bolsas se somaram aquelas de 4 pessoas que não solicitaram renovação.
Mas vamos ao que interessa! Primeiramente, fiz uma tabela com a média do número de produtos por categoria de bolsa - só para a epidemio visto que não tenho em mãos os dados da saúde pública. Isso deve dar uma idéia aos futuros candidatos e a quem não conseguiu bolsa de sua posição relativa. Uma situação interessante é que as médias do nível 1D são maiores que do nível 1C, resultado do represamento de candidatos por falta de bolsas. E da maior produção quantitativa de alguns novos bolsistas em relação aos veteranos.

1* | 1237
2* | 12345799
3* | 1347
4* | 23
5* | 4
6* | 589
Em seguida, mostro como foi a mudança de nível (cada nível é um ponto na tabela) dos candidatos por área. Houve um maior número de promoções na epidemio, mas o número de novos bolsistas contemplados foi estritamente igual - 11 em cada área. Veja que às disponibilidade descrita acima se somam cotas geradas por pesquisadores que perderam a bolsa. Pois é, diferente do que muita gente pensa, há pesquisadores que são rebaixados ou mesmo que perdem a bolsa. A demanda é extremamente competitiva e quem não tem uma produção compatível está em risco. Há que se reconhecer que há uma certa inércia no processo e uma produção um pouco abaixo pode não resultar em redução de nível. Mas em alguns casos fizemos reduções de um nível de forma a chamar a atenção do pesquisador para a incompatibilidade de sua produção com outros igualmente classificados.

Mostro também como foi a mudança de nível por nível atual da bolsa. Há muito mais progressões que rebaixamentos, felizmente! A verdade é que a produção tem aumentado bastante e para a maioria dos pesquisadores a produção dos últimos 5 anos é muito mais que 50% da produção de 10 anos. Em média, a proporção de 5 anos / 10 anos é 77% para os bolsistas.

Bueno, por hoje é só. Se houver perguntas, quem sabe me animo a mais alguma análise. Uma das decisões importantes do comitê foi não levar em conta o projeto, e nem sequer olhar os pareceres ad hoc. Resolvemos também dar ampla divulgação ao relatório, já que o CNPq, diferente da Capes, não o disponibiliza na internet. Assim, ele será distribuído aos coordenadores através da Abrasco e eu dou minha contribuição deixando um link aqui para quem quiser. E note bem que esses resultados que apresentei foram a proposta do CA, tendo ainda que passar pela homologação do CNPq. E até o próximo julgamento!
sábado, 20 de novembro de 2010
Estranhos no ninho
Desde que fiz meu doutorado na Inglaterra ouço comentários sobre a fenomenal fuga de cérebros do Brasil através do programa de bolsas do CNPq e Capes. Muitos teriam ido e nunca voltado. Na verdade, eu conheço dois casos de gente que nunca voltou. E já andei especulando no CNPq e não há muitos casos. Alguns acabaram sendo cobrados, etc. mas nada de assustar.
Tenho também escutado comentários alarmados sobre a presença de bolsistas sustentados pelo CA-SN, que nada têm a ver com a área - seriam estranhos no ninho, sugando recursos da saúde coletiva, fugidos de outras áreas supostamente mais competitivas. A saúde coletiva tem realmente um perfil amplo, e não é muito fácil definir com clareza quem é da área e quem não é. Afinal, tudo pode ser "vestido" como de interesse para a saúde pública - até pesquisa 100% básica.
Tentando avaliar essa suposta situação de vazamento de recursos fiz uma análise exploratória com os dados da demando do PQ-2010. Um quarto da produção científica da área é veiculada em quatro periódicos: CSP, RSP, CSC, RBE (quem é da área vai saber de quem eu estou falando, hehe). Então, criei um indicador de suspeição: não ter publicado nenhum artigo nessas revistas nos últimos 5 anos.
Ok, ok, já escuto os comentários - "isso não prova nada". Tá, mas é o melhor que posso fazer com esses dados sem olhar o cv de cada um, assim, na unha, como tinha que fazer nos tempos de Capes. Veja como ficam os suspeitos:
Ah! Quase 10% de bicões? Não tão rápido, minha amiga. Dentre os que já têm bolsa, 2 foram identificados como suspeitos, 2 de 50. Finalmente, fui olhar nomes e cvs dos suspeitos. Bueno, tem um que realmente não parece nada com saúde coletiva.
Evidente que temos que estar atentos para isso, que não se pode cair na falácia de que saúde coletiva é qualquer coisa que remotamente tenha a ver com saúde e população. Mas também não parece que estamos sangrando por esse lado.
Tenho também escutado comentários alarmados sobre a presença de bolsistas sustentados pelo CA-SN, que nada têm a ver com a área - seriam estranhos no ninho, sugando recursos da saúde coletiva, fugidos de outras áreas supostamente mais competitivas. A saúde coletiva tem realmente um perfil amplo, e não é muito fácil definir com clareza quem é da área e quem não é. Afinal, tudo pode ser "vestido" como de interesse para a saúde pública - até pesquisa 100% básica.
Tentando avaliar essa suposta situação de vazamento de recursos fiz uma análise exploratória com os dados da demando do PQ-2010. Um quarto da produção científica da área é veiculada em quatro periódicos: CSP, RSP, CSC, RBE (quem é da área vai saber de quem eu estou falando, hehe). Então, criei um indicador de suspeição: não ter publicado nenhum artigo nessas revistas nos últimos 5 anos.
Ok, ok, já escuto os comentários - "isso não prova nada". Tá, mas é o melhor que posso fazer com esses dados sem olhar o cv de cada um, assim, na unha, como tinha que fazer nos tempos de Capes. Veja como ficam os suspeitos:

Evidente que temos que estar atentos para isso, que não se pode cair na falácia de que saúde coletiva é qualquer coisa que remotamente tenha a ver com saúde e população. Mas também não parece que estamos sangrando por esse lado.
Começa segunda o julgamento de bolsas PQ da Saúde Coletiva e Nutrição
O Comitê Assessor de Saúde Coletiva e Nutrição julga de 22 a 24 de novembro os pedidos de renovação e bolsas novas de PQ. Mais uma vez, muito cachorro para pouco osso. Veja abaixo a tabela com os números de bolsas sendo renovadas e os pedidos novos. Há 10 novas cotas de bolsa PQ-2, e 6 pesquisadores que não pediram renovação. Ou seja, 16 bolsas a distribuir entre 120 pedidos novos, supondo que todos os bolsistas atuais consigam renovação. Isso significa que há bolsas para atender 13% da demanda total por novas bolsas.
Mesmo supondo que metade dos pedidos (pura suposição) não sejam competitivos, apenas 1/4 da demanda poderia ser atendida. Some-se a isso a insatisfação de setores com os critérios da área baseados no Qualis da Capes, a previsão do tempo para a semana que vem na sede do CNPq é de tempo instável sujeito a tempestades ocasionais.
Escrevendo isso, fiquei me perguntando se a SC é mal servida de bolsas. O jeito mais imediato de avaliar é comparar o número de bolsas em vigor com o número de programas de pós de algumas áreas da saúde. Veja o que achei:
Ou seja, quem sai melhor na foto é a nutrição, nossa companheira de comitê no CNPq. Mas temos que reconhecer que muitos dos bolsistas da nutrição atuam em programas da área de saúde coletiva.
Parece que resta à comunidade científica em geral e à Abrasco, em especial, pressionar o CNPq por mais bolsas.

Escrevendo isso, fiquei me perguntando se a SC é mal servida de bolsas. O jeito mais imediato de avaliar é comparar o número de bolsas em vigor com o número de programas de pós de algumas áreas da saúde. Veja o que achei:

Parece que resta à comunidade científica em geral e à Abrasco, em especial, pressionar o CNPq por mais bolsas.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
300 - NÃO É O FILME, É O ARTIGO
Recebi há poucos dias um email que me deixou feliz! Lá estava a última informação da Scopus:
Document Citation Alert for:
A gente escreve tanto, e na maioria das vezes pouca gente lê, menos gente cita. Este artigo chegou nas trezentas! É estimulante ver um trabalho sendo útil. Voltamos a falar sobre isso nos 400 - hehehe.
Document Citation Alert for:
Barros, A.J.D., Hirakata, V.N. Alternatives for logistic regression in cross-sectional studies: An empirical comparison of models that directly estimate the prevalence ratio (2003) BMC Medical Research Methodology, 3, art. no. 1, pp. 1-13. Cited 300 times. |
A gente escreve tanto, e na maioria das vezes pouca gente lê, menos gente cita. Este artigo chegou nas trezentas! É estimulante ver um trabalho sendo útil. Voltamos a falar sobre isso nos 400 - hehehe.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
BIBLIOGRAFIAS "FOR FREE" OU "FOR A FEE"?
Os alunos de pós estão sempre atrás das melhores soluções para seus trabalhos. E isso invariavelmente envolve gerenciar grandes coleções de referências bibliográficas. Há um tempo atrás as opções eram todas comerciais - Endnote, RefMan, Procyte. E todas foram compradas pelo famigerado Thomson Reuters (ex ISI) que calcula os índices de impacto das revistas. Agora eles juntaram tudo no Endnote, que a cada ano tem uma atualização que custa US$ 100. Recentemente eles lançaram uma atualização que basicamente tem uma nova funcionalidade: integra com o Office 2010. Eles não vão lançar isso com uma atualização da versão X3.
Pra quem não quer piratear e nem pagar os tubos, tem o Zotero. Livre, leve e solto, faz praticamente tudo que o Endnote faz. E pra ser sincero, é mais prático na hora de importar as referências da web. Tudo bem, não tem todas as mandrakarias do Endnote, mas... é gratuito.
O MIT tem uma comparação bem legal das opções disponíveis. Lá eles não falam, mas na minha experiência o grande problema do Zotero é a sincronização com o servidor deles. Se a base é grande, demora MUITO. Parece que o problema é que a coleção fica guardada num arquivo único, que leva tempo pra ser transmitido. Eu desativei a sincronização em linha - e faço backups. A modificação de estilos de citação também não é fácil de fazer. Se você não acha uma exatamente do jeito que precisa, pode complicar...
Pra quem não quer piratear e nem pagar os tubos, tem o Zotero. Livre, leve e solto, faz praticamente tudo que o Endnote faz. E pra ser sincero, é mais prático na hora de importar as referências da web. Tudo bem, não tem todas as mandrakarias do Endnote, mas... é gratuito.
O MIT tem uma comparação bem legal das opções disponíveis. Lá eles não falam, mas na minha experiência o grande problema do Zotero é a sincronização com o servidor deles. Se a base é grande, demora MUITO. Parece que o problema é que a coleção fica guardada num arquivo único, que leva tempo pra ser transmitido. Eu desativei a sincronização em linha - e faço backups. A modificação de estilos de citação também não é fácil de fazer. Se você não acha uma exatamente do jeito que precisa, pode complicar...
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
CRONOLOGIA DE UM DIA ESTRAGADO PELA TAM
A gente sabe que atrasos e problemas acontecem com a aviação. Mas hoje foi de doer. Depois de ter que esperar o nevoeiro passar, em Pelotas, chego a Porto Alegre para pegar um vôo direto para Brasília que saía às 10.52h (não me perguntem porque "52" se nunca sai na hora mesmo). O vôo já estava lá no painel "previsto" para 11.30h (não 32?).
Bueno, claro que passa 11.30h e nada. Até que avisam, no grito, porque essas coisas não se dizem no alto-falante, que o avião estava com um problema técnico e que em mais meia hora diriam se o vôo saía ou não. Hum. Não, né. Era meio-dia quando nos ofereceram duas alternativas - ir via Congonhas pra chegar às 17.20h ou ficar e sair num vôo direto às 17.15h (chegando umas 19.30h). Bom, pra ganhar 2 horas vale a pena fazer o sacrifício de uma conexão em Congonhas. O agente de terra só não disse que, na verdade, o vôo pra Brasília saía de Congonhas às 17hs. Ou seja, ia chegar em Brasília, de verdade mesmo, 18.30h. Pois é, com a info correta, tinha ficado quietinho em POA, trabalhando, e ainda ganhava um almoço.
Pois o vôo de Congonhas atrasou, e cheguei em Brasília DEPOIS de quem ficou em POA esperando pelo vôo direto. Cortesia final da TAM, minha mala não estava no vôo que veio de SP. E eu tive que ficar esperando que todos pegassem suas malas, para ir reclamar com o atendente, que calmamente apareceu depois de saírem as malas.
Meus amigos, cartão vermelho da TAM, eu garanto, serve pra muito pouca coisa. Pena que não opção. O que teve de vôo cancelado da GOL hoje não tá no gibi. Mas deve estar na página da Infraero. Que venha a Copa!!! Eu vou passar um mês sem sair de casa.
Bueno, claro que passa 11.30h e nada. Até que avisam, no grito, porque essas coisas não se dizem no alto-falante, que o avião estava com um problema técnico e que em mais meia hora diriam se o vôo saía ou não. Hum. Não, né. Era meio-dia quando nos ofereceram duas alternativas - ir via Congonhas pra chegar às 17.20h ou ficar e sair num vôo direto às 17.15h (chegando umas 19.30h). Bom, pra ganhar 2 horas vale a pena fazer o sacrifício de uma conexão em Congonhas. O agente de terra só não disse que, na verdade, o vôo pra Brasília saía de Congonhas às 17hs. Ou seja, ia chegar em Brasília, de verdade mesmo, 18.30h. Pois é, com a info correta, tinha ficado quietinho em POA, trabalhando, e ainda ganhava um almoço.
Pois o vôo de Congonhas atrasou, e cheguei em Brasília DEPOIS de quem ficou em POA esperando pelo vôo direto. Cortesia final da TAM, minha mala não estava no vôo que veio de SP. E eu tive que ficar esperando que todos pegassem suas malas, para ir reclamar com o atendente, que calmamente apareceu depois de saírem as malas.
Meus amigos, cartão vermelho da TAM, eu garanto, serve pra muito pouca coisa. Pena que não opção. O que teve de vôo cancelado da GOL hoje não tá no gibi. Mas deve estar na página da Infraero. Que venha a Copa!!! Eu vou passar um mês sem sair de casa.
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